A resistência contra as “reformas” Trabalhista e da Previdência e o grito pela legitimidade das eleições Diretas, Já! precisam continuar firmes e fortes no movimento sindical.
Vamos aproveitar o ritmo das vitoriosas Marcha a Brasília de 24 de Maio, da greve geral de 28 de Abril e do Dia Nacional de Lutas do dia 15 de Março e fazer uma nova greve em defesa da democracia, da soberania nacional e das conquistas históricas da classe trabalhadora.
Os artistas com visão histórica, sensibilidade social e trabalhos significativos já estão nas ruas caminhando e cantando Diretas, Já!, somando-se a outras parcelas da sociedade que, atenta às nossas ações, têm repudiado em pesquisas que não aceitam as “reformas” que estão em tramitação no legislativo.
Com ou sem Temer na presidência, o mercado financeiro e seus aliados na mídia e no Congresso Nacional insistem na aprovação rápida das propostas que acabam com as aposentadorias e os demais direitos dos trabalhadores.
Já está provado que, perante os inúmeros casos de corrupção, envolvendo políticos e empresas, temos que ter urgente é outra reforma!
A crise não pode ser jogada nas costas da classe trabalhadora.
A retomada do desenvolvimento econômico que almejamos, com geração de emprego e qualidade de vida, tem que beneficiar a sociedade brasileira como um todo, com respeito às aposentadorias, aos direitos, à soberania nacional e à democracia!
Vamos lá, companheiros e companheiras, com unidade, força e vontade!
É greve neles, por Nenhum Direito a Menos e Diretas, Já!
O que pode ser mais justo do que o povo brasileiro decidir sobre o futuro do Brasil?
Miguel Torres
Pres. da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos)