Em reportagem do jornal o Estado de São Paulo, feito pelo jornalista Eduardo Rodrigues, relata estudo feito com 523 empresas do setor industrial feito pela Confederação Nacional da Indústria.
O resultado mostrou que 15% das empresas pesquisadas contrataram entre 1 a 10 trabalhadores como intermitentes. O mais impressionante é que 45% destas empresas disseram que aumentaram a contratação nesse formato e já estão planejando contratar mais pessoas nessa nova modalidade.
Para a CNI, as empresas não estão trocando as pessoas, mas complementando o quadro de funcionários com intermitentes para necessidades específicas.
A gerente-executiva de Relações do Trabalho da CNI, Sylvia Lorena, o regime intermitente ajuda as empresas a ter um planejamento das indústrias diante de um cenário de incertezas que ocorre desde o ano passado por causa da pandemia.
“Quando se fala no regime intermitente lembramos de profissionais que trabalham com eventos, nos garçons que atuam nos finais de semana. Mas na indústria são profissionais no chão da fábrica que atendem a algumas demandas que não são contínuas, como a manutenção de equipamentos ou a operação de uma máquina específica – como um robô. Esse profissional mais qualificado pode atender inclusive mais de uma fábrica no regime intermitente”, destaca a especialista.
O trabalho intermitente ainda é objeto de muita discussão, pois pode criar dificuldades para muitos trabalhadores que teriam que trabalhar e em locais diferentes para conseguir uma renda maior.
Fonte: fsindical.org.br