A Direção Nacional da Força Sindical realizou nesta quinta-feira (12) uma reunião virtual ampliada que contou com a participação de dezenas de lideranças dos sindicatos, federações e confederações filiadas à Central de diversas categorias.
Em sua fala, Miguel Torres, presidente da Força Sindical considerou fundamental o debate com autoridades políticas que estão ao lado dos trabalhadores e da sociedade em geral neste momento importante onde o desemprego, o subemprego e o desalento, estão cada vez maiores.
Miguel alertou que a MP 1045 é um exemplo dos constantes ataques deste governo liberal e conservador que quer acabar com os direitos sociais, previdenciários e trabalhistas da classe trabalhadora. “O governo está aproveitando este momento para passar o rolo compressor contra todos os direitos o movimento sindical e a nossa luta por direitos, empregos e renda”.
Aldo Rebelo foi o primeiro convidado de uma série de encontros, promovidos pela Central, com a participação de lideranças políticas para debater o atual momento político, econômico e social do Brasil e a participação do movimento sindical neste contexto.
O governo Bolsonaro, de acordo com Aldo, produziu uma crise política, econômica e social sem precedentes em nosso País. “A crise política do nosso país ultrapassa nossas fronteiras atingindo as boas relações internacionais mantendo o Brasil completamente isolado.”
Ele destaca que a agenda do Brasil deve estar concentrada no combate efetivo da pandemia para que o país volte à direção do crescimento econômico com geração de emprego e renda. “Ao contrário disso a equipe econômica, comandada por Paulo Guedes, está apenas preocupada com privatizações e aprovar medidas que precarizem as relações do capital e trabalho”, sinaliza.
Aldo ressaltou em sua fala que Bolsonaro atenta contra nossa democracia desde quando se candidatou a presidência e hoje faz um forte trabalho contra nossa república. “Bolsonaro tem que aceitar que a democracia em nosso País veio pra ficar e pra isso precisamos lutar todos juntos.”
Sobre a extinção do Ministério do Trabalho e Emprego, Aldo destacou que foi um dos maiores erros deste governo. “A agenda deste Ministério tem como principal função valorizar as questões sociais e políticas das relações trabalho e emprego”.
Ele considera o MTE tem a importante missão de contribuir para fortalecer a distribuição de renda. “A recriação do ministério deve ser considerada uma conquista, mas precisamos cobrar uma ação efetiva em torno das políticas das relações trabalho e emprego”.
O movimento sindical precisa manter a unidade de ação para combater o constante e intenso ataque aos direitos dos trabalhadores. “O movimento sindical cumpri um papel fundamental nesta luta e deve resistir a todas as investidas, do governo Temer com a reforma trabalhista em 2017 e agora o governo Bolsonaro, contra a organização e fortalecimento das entidades sindicais.”
Fonte: fsindical.org.br