No dia 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco, o INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) divulgou que o país gasta R$ 56,9 bilhões com despesas médicas e perda de produtividade por conta do tabagismo. Por outro lado, o país arrecada R$ 13 bilhões em imposto pela venda de cigarros, o que significa 23% dos gastos.
A Organização Mundial da Saúde escolheu como tema para este ano “Tabaco: uma ameaça ao desenvolvimento”. Uma campanha publicitária denominada “O cigarro mata” também foi lançada com apoio do Ministério da Saúde e do INCA.
O Instituto ainda divulgou mais dados. De 2006 a 2016, a prevalência de fumantes nas capitais brasileiras diminuiu em 35% (de 15,7% para 10,2%). Essa pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e no Distrito Federal; 53.210 pessoas foram entrevistas. Por gênero, a frequência de fumantes é maior no sexo masculino (12,7%) do que no feminino (8,0%); por faixa etária, a pesquisa mostra que a frequência de fumantes é menor entre os adultos antes dos 25 anos (7,4%), ou após os 65 anos (7,7%) e maior na faixa dos 55 a 64 anos (13,5%).
Os dados também mostram que entre as capitais com maior prevalência de fumantes estão Curitiba (14%), Porto Alegre (13,6%) e São Paulo (13,2%). Salvador foi a capital com menor prevalência (5,1%).
Um exemplo apontado pelas projeções da pesquisa é que em 10 anos seria possível evitar mais de 136 mil mortes caso o preço do cigarro fosse reajustado em 50%. Isso resultaria em economia de R$ 98 bilhões.
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